Sou mãe de uma menina de 14 anos que nasceu com um problema
de luxação da anca congénita. Logo a nascença quando a pediatra fez o teste das
pernas detetou logo a luxação.
Fomos logo para o Hospital Pediátrico de Coimbra onde começou
por fazer os exames todos, para que o médico pudesse confirmar que tinha luxação.
A partir daí começamos logo com os tratamentos.
Nesta imagem podemos ver o que como é uma luxação da anca.
Com este tratamento uma criança pode andar um mês com as
talas, e melhorar, mas se os médicos, virei que não está a dar resultado, passam
para um outro tratamento, onde colocam a criança com um arco durante 3 semanas.
No caso da minha filha, ela teve de passar por estes
tratamentos e ainda andou mais uma semana com o arco para fazer o tratamento de
tração cruzada, ou seja, colocam um peso na perna que tem a luxação.
Se ao fim destes tratamentos todos não se obtiverem
resultados então os médicos decidem passar por uma operação longa e dolorosa
que pode ir até 12 horas. Depois da operação a criança fica 2 meses sem pode
andar, nem mexer as pernas, pois estas têm gesso.
Infelizmente há casos em que a primeira operação não resulta
e têm que voltar outra vez a operá-la. No meu caso em concreto, a minha filha já
foi operada 3 vez e agora já anda um pouco melhor mesmo tento que usar uma
palminha para combater a diferença que é mínima. Continuamos nas consultas e talvez
ainda tenha que ser operada outra vez, tudo depende dos tratamentos que ainda anda
a fazer.
Eu como mãe, passei por estes passos todos e digo a
todas as mães que têm que ter muita força, porque nenhuma luxação é igual.
Os dados estatísticos apontam que as meninas são 9
vezes mais atingidas do que os meninos e que em aproximadamente 60% dos casos
são os primeiros filhos.
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